Algumas aulas desse novo semestre fizeram-me refletir:
"Não importa o seu nível de estudo, o lema é: Faça o que eu digo, não faça o que eu faço".
Muito fácil falar em descentralizar-se em sala de aula com os pequenos, mas vir cheio de conceitos próprios, de visões próprias, pequenas e incertas...
Um comentário:
Oi querida!
Gostei muito da tua postagem. Revela um olhar crítico sobre a relação entre ensino-aprendizagem. Estás refletindo sobre a coerência que buscamos enquanto "dodicentes" e esperamos encontrar nos docentes. Segundo Paulo Freire, no livro 'Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa' (1996,p.22), ensinar "não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção". O mesmo autor (p. 34) diz ainda que "[...] as palavras a que falta a corporeidade do exemplo, pouco ou quase nada valem. Pensar certo é fazer certo".
Continua questionando e assumindo os teus posicionamentos. Pois, para esclarecer as dúvidas é preciso saber formular as perguntas e ter a curiosidade como ponto de partida. Um dos teus marcadores é "Leitura do mundo" e me remeteu à página 136, do mesmo livro, quando o autor diz "O sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inclonclusão em permanente movimento na história". Como professores devemos buscar esta coerência, estando conscientes de nossa inconclusão, adotando sempre uma postura reflexiva diante do nosso pensar e do nosso fazer.
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie
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