domingo, 25 de setembro de 2011

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um olhar sobre o PORTFÓLIO

Durante o curso em licenciatura em Pedagogia pela UFRGS o Portfólio de aprendizagens mostrou ser uma ferramenta então desconhecida a muitos de nós alunos do curso (trata-se de um caderno online conhecido por BLOG), mas semestre a semestre fomos compreendendo as ricas possibilidades de interação/ construção e troca de aprendizagens a cada postagem reflexiva realizada bem como os comentários direcionados por tutores, colegas e professores. O portfólio a princípio nos primeiros eixos não eram assim denominados, partiam do princípio de blogs pessoais em que as postagens giravam em torno das atividades estabelecidas e principalmente o inteiro conhecimento de como utilizar (criar, postar, comentar, colorir, definir, modelos) esta ferramenta. Apartir do 3° semestre passamos então a tornar o então blog em um espaço mais reflexivo com pensares mais detalhados criando assim a especificidade TAGS e o título especifico de PORTFÓLIO.
Ao rever este processo sinto-me uma aluna comprometida com o curso bem com uma fiel usaria deste espaço para refletir sobre o meu fazer pedagógico e as riquíssimas contribuições que o curso nos ia proporcionando. Entre elas destaco eficazmente as postagens reflexivas do uso e a importância das contações de histórias para os alunos bem como essas transposições enriqueciam a minha experiência como educadora e me transformaram em uma melhor pessoa, pois a literatura em si no permite a internalização de problemáticas cotidianas a nós ou não, nos permite viajar ao encontro do desconhecido, bem como reconhecer com outra visão o que já nós é aparentemente muito conhecido.
O PORTFÓLIO ainda revela muitas angustias e dúvidas sobre o processo educacional seus âmbitos legais como a construção do PPP escolar, bem como a reflexão que faço sobre a merenda oferecida no bar de minha escola. São postagens reflexivas e construtivas em que nos interrogamos sobre como dever ser o ambiente escolar desde sua parte burocrática até as lições diárias que aprendemos na hora do recreio cercadas por crianças. Demonstro ainda em simples palavras o doce sentido de poder realizar um curso de tal qualificação e as riquíssimas realizações através deste curso, destaco entre elas a visita a Bienal inesquecível em sua temática: “A TERCEIRA MARGEM DO RIO” embasada no poema de Guimarães Rosa onde realizo a importante conexão com o papel do professor mediador e construtor de provocações que desenvolvam aprendizagens. De que não há uma única resposta a um determinada questão, mas sim várias caminhos de se encontrar por talvez uma única resposta. Por segundo a realização do curso CAEF de música que ampliou minha certeza de que se faz necessário ter a musicalidade dentro da sala de aula despertando nos educandos o OUVIR, o sentir o ritmo e alegrar-se com tantas lindas canções que nos falam de sentimentos e coisas que lidamos diariamente. Enfim.... O PORTFÓLIO demonstra um caminho rico em experiências e reflexões construtivas. Reflete todos os saberes adquiridos durante este curso em que me sinto felicíssima de ser participante.

QUERO AGRADECER DE TODO CORAÇÃO AOS IDEALIZADORES DESTE CURSO, UM CURSO SEM FRONTEIR@S, QUE PERMITIU-ME REALIZAR UMA GRADUAÇÃO GRATUITA DE EXCELENTE QUALIDADE COM AS IMPORTANTES RENOVAÇÕES DO MUNDO TECNOLÓGICO NO QUE DIZ RESPEITO NO CAMPO EDUCACIONAL. TER A ACESSIBILIDADE A TODOS OS EXCELENTES PROFISSIONAIS, TEXTOS E ESTUDOS BEM COMO A INCESSANTE INTERAÇÃO ENTRE OS PROFESSORES, TUTORES E COLEGAS QUE OBTIVE O PRAZER DE CONSTRUIR E APRENDER. A TODA PACIÊNCIA EM ESPECIAL A DA COLEGA CATIANE EM MINHA INSERÇÃO AS TECNOLOGIAS....
A TODOS OS ALUNOS QUE ESTIVERAM AO MEU LADO DURANTE ESTES ANOS PARTILHANDO A ESTA TROCA DE EXPERIÊNCIAS E FORMULANDO A REALIZAÇÃO DE UM SONHO BEM COMO MINHA LAPIDAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL... FORAM ANOS SENDO ALUNA/ ALUNA/ ALUNA ....E ETERNA APRENDIZ....
OBRIGADA!!!
“UM SONHO QUE SE SONHA SÓ É APENAS UM SONHO...
MAS UM SONHO QUE SE SONHA JUNTO.... TORNA-SE REALIDADE!!!!!”

terça-feira, 9 de novembro de 2010

EIXO VIII Estágio Curricular

Durante o estágio curricular desenvolvido por mim na escola Fernando Ferrari com a turma do 1° ano pude colocar em prática algumas atividades pertinentes ao longo deste curso, entre elas a realização do P A (Projeto de Aprendizagem). Os alunos embora no processo de decodificaçâo de letras e números e a apropriação de leituira e escrita forma pertinentes quanto a construção de seus conhecimentos. Durante o estágio as obras literárias tiverem grande influência permitindo ao educando ter contato com diferentes obras, bem como diferentes gêneros literários.
Destaco com grande êxito o conto Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque onde o propósito era desestabilizar a heteronomia de um aluno que tinha medo de tudo em sala de aula.
O estágio teve outros momentos marcantes como a dramatização da história "Choco procura uma mamãe", história esta que destaca o respeito as diferenças , a importância de uma família e ainda um olhar a um novo modelo de família.
Desta forma creio que meu estágio curricular engrandeceu os educandos bem como as minhas certezas pedagógicas estudadas e refletidas durante estes anos de Licenciatura em Pedagogia pela UFRGS.

domingo, 7 de novembro de 2010

Estudos referente ao VII semestre

Ao revisitar o VII Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia detive-me na interdiscilplina de Didática, planejamento e avaliação onde propositalmente estudamos a história da educação desde Comênio e reavaliamos a educação nos dias de hoje.
A partir do texto: “Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares” de Hernández e dos vídeos propostos pela interdisciplina: “Vamos passear na vassoura da bruxa Onilda e Possibilidades! Ao meu redor” e as questões propostas ,é possível afirmar que práticas desenvolvidas em sala de aula através de projetos onde o aluno é co-autor do caminho percorrido são uma forma engrandecedora de aprendizagem. Percebo também a importante relação da literatura infantil através das contações necessárias para o desenvolvimento intelectual, criativo e até moral dos educandos.
Desta forma na medida em que o aluno busca saciar sua curiosidade, estabelece a busca e a socialização da mesma. Através de exposições do seu trabalho e de um diálogo de troca de saberes, onde todos contextualizem suas descobertas e seu processo no mesmo, esta é em minha concepção o maior aspecto positivo, processo de um desenvolvimento de projeto em sala de aula: a busca, a troca e a concretização dos saberes através da análise do processo, isto é, uma comparação do que sabia a respeito e do que sabe após o estudo. Neste caminho a possibilidade de diferentes estudos: geográfico, artes, história, etc., mostram outro ponto positivo e complexo também do desenvolvimento de um projeto.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

VI SEMESTRE

Ao revisitar o VI Semestre do curso de Licenciatura de Pedagogia pela UFRGS detive-me na interdisciplina: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II onde estudos pertinentes sobre a teoria de Piaget e Emília apareceram conceituando assim elementos teóricos importantes para o meu TCC.
Mediante os textos apresentados pela interdisciplina fica claro a importância do professor crer em uma proposta pedagógica, identificando as epistemologias destacando e procurando exercer sempre a prática interacionista defendida por Emília e Taberoski que por sua vez baseiam-se na epistemologia genética de Piaget.
Existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Empirismo Pedagogia Diretiva
Apriorismo Pedagogia Não-Diretiva
Interacionismo/Construtivismo Pedagogia Relacional
A diferença básica das três é que o Empirismo se desenvolve a partir da concepção de que o aluno deve absorver os conhecimentos transmitidos pelo professor, sendo este um detentor do saber, o que torna uma sala de aula com estas características autoritária, injusta, ditatorial e ineficiente na maioria das vezes.
Já o Apriorismo acredita que o aluno aprende por si mesmo, o professor somente deverá auxilia-lo consideram que a criança já nasce com um conhecimento programada, algo herdado.
Por fim o Interacionismo ou ainda o Construtivismo. Esta epistemologia acredita na troca, na interação do sujeito com o objeto, com o meio, sendo construída, reformulada, adaptada de acordo com as experiências vividas.
O agir é o destaque da proposta interacionista, onde o conhecimento é gerado apartir de raciocínios que possibilitem interações e reformulações de hipóteses. A escrita nos traz essa visão, através dela elaboramos hipósteses sobre sua elaboração e para que a utilizaremos. Nossas experiencias de escrita e vivências só significam algo para nós porque damos vivências as mesmas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

As fases de desenvolvimento cognitivo e o reflexo na vida adulta

Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre do curso em Pedagogia pela UFRGS detive-me em analisar os estudos referentes a interdiscplina Psicologia na Vida adulta com intuito de auxiliar meus estudos na construção do TCC, onde especificamente abordo as fases do desenvolvimento cognitivo da criança no ponto de vista de Jean Piaget.
Desta forma ao reler os textos vejo outros autores reafirmando as teorias de Piaget como: Erik e Maturana, quando reafirmam que uma fase de desenvolvimento influencia muito a fase seguinte. E embora a fase adulta seja uma fase em que todos acreditam que ultrapassamos as fases estudadas por Piaget, defrontamos com uma sociedade cada vez mais desajustada a cerca da conduta moral e intelectual com resquicpios de má construção moral , evidenciando assim que a fase da vida adulta requer atenção redobrada nas fases então ultrapassadas.
Da mesma forma Maturana assim como Piaget nos alerta para a educação em socialização, a importância na troca de saberes e a construção destes em grupos e nos alerta para o mundo de convivência. Maturana nos diz:
“A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p. 29).
A construção da educação bem como a internalização de conhecimentos, de apropriação de fases dos conhecimentos são internas, mas a história da educação é o resultado das transformações em que os indivíduos demonstram em seu meio.
Maturana defende a ideologia da conversação, de se conhecer e perceber como construtor de conhecimentos e ao interagir com os outros ser capaz de estar no lugar do outro, respeitando as limitações e emoções de outros sujeitos e construindo adultos coerentes e felizes em sua vida adulta.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Compreender a natureza é compreender-se!"

Ao revisitar as interdisciplinas do eixo IV do curso de licenciatura em pedagogia pela UFRGS, percebo que se tratava de interdisciplinas com propostas bem didáticas abertas com diferentes abordagens e com intuito de aplicações e reflexões das mesmas em sala de aula.
A interdisciplina Representações do mundo pelas Ciências Naturais teve uma grande influência na realização das atividades com alunos na turma em que eu atuava como docente no respectivo ano, evidenciando a autonomia que os mesmos devem ter em suas ações nas atividades, bem como o uso de atividades práticas com o meio da observação.
Muito marcante nesta interdisciplina é o olhar sobre um novo mundo em que vivemos onde tudo está mudando o tempo todo e nesta perspectiva faz com que analisamos os contextos de propagandas que hoje nos é apresentado com o uso de animais e ou estados da natureza. A autora Marise Basso Amaral em seu texto: O homem é bicho ou é planta? Revela-nos uma visão errônea, e não mais aceitável aos dias de hoje, onde por questões climáticas mal temos condições de identificar as antigas quatro estações e estamos sempre sendo levados a uma sensação de conforto e felicidades através da ilusória idéia aplicada de compras aplicadas pelo comércio e tecnologias em geral como fonte de exploração e a ideologia de regras. O mundo da ciência ligada apenas a visão da natureza nos alerta: “compreender a natureza é compreender-nos”, pois assim estamos nos evidenciado como sujeito atuante em todo o meio natural. Logo os sentimentos de dor, únicos da existência humana estão sempre sendo banalizados com uma satisfação diferenciada e ilusória e isso é preocupante, pois é “tapar uma cicatriz que não cicatriza”. A mesma autora nos ressalta:

“É importante, então, que os educadores dediquem atenção às políticas de
representação de natureza engendradas pelos meios de comunicação. A crise
ambiental em que estamos envolvidos não requer apenas soluções técnicas ou
epistemológicas, requer também o reconhecimento de que a construção de um
novo olhar e uma nova atitude em relação à natureza passa pela
discussão/desconstrução das representações hegemônicas de natureza construídas
em diferentes instâncias culturais, como a escola e a mídia, que continuam a nos
oferecer uma natureza objeto, uma natureza sujeita à exploração e dominação
humana em nome do desenvolvimento tecnológico e cultural de uma sociedade.”
( Amaral, pg.11)


Creio que nos professores, provocadores de situações em que os educandos com sua autonomia conseguem visualizar estes mecanismos e possam através de suas ações e criar um novo mundo. Percebo também a esta problemática que coincidentemente o uso de literaturas infatil como contos de fadas auxiliam o processo de percepção das dramáticas então aqui ressaltadas como a percepção da natureza e nossas influências com o meio natural.
OBS: Não há no texto referencias ao ano de publicação , nem editora.