segunda-feira, 23 de junho de 2008

E ainda que eu tentasse...

Poderia haver reflexão masi preciosa para argumentar os olhares de todos, inclusive dos próprios professores, para a educação?
Rubens Alves... o melhor a dizer...

“O que se encontra no início?
O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde, um jardim aparecerá. Mas, havendo um sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro?
Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem.
As escolas têm a incapacidade de criar sonhos, pois estão preocupados em se dedicar somente ao ensino de saberes científicos, enquanto que os meios de comunicação seduzem as pessoas com idéias grotescas e pequenas. Assim, a mídia vai conquistando um espaço que a Escola não conseguiu, e a sociedade ignora o que poderia alavancar o povo - a educação.”

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Síntese-reflexiva do livro: Pedagogia da Autonomia

A obra Pedagogia da Autonomia- Saberes necessários à prática educativa do autor Paulo Freire está dividida em três capítulos, que são:
*Não há docência sem discência;
*Ensinar não é transferir conhecimento;
*Ensinar é uma especificidade humana;
Nesses capítulos são abordados em uma linguagem acessível, diversos temas, sendo estes os saberes necessário a para promover o desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos.
Freire nos aponta a uma prática educativa-crítica fundamentada numa ética pedagógica e numa visão do mundo alicerçadas em rigorosidade, pesquisa, criticidade, humildade, tolerância, bom senso, alegria, competência...
Condena as mentalidades fatalistas que se confortam com a ideologia imobilizante de que a “realidade é assim mesmo e nada se pode fazer”. Para Paulo Freire educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades.
O autor aponta que ensinar é algo profundo e dinâmico onde a questão da identidade cultural que atinge a dimensão individual, e a classe dos educandos são essencial à prática educativa progressista. Torna-se necessário a solidariedade social e política para se evitar um ensino autoritário com quem tem o exclusivo saber articulado.
Freire salienta constantemente, que educar não é mera transferência de conhecimentos, mas conscientização e testemunho de vida, senão não terá eficácia.
Igualmente, para ele, educar é como viver, exige a consciência do inacabado, é tempo de possibilidades.
Segundo Freire o educador que tira a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tira também a liberdade do educando ,a sua capacidade de aventurar-se. A autonomia, a dignidade e a identidade do educando têm que ser respeitada, caso contrário, o ensino torna-se “inautêntico, palavreado vazio e inoperante” (pág. 69). E isto só é possível, tendo em conta os conhecimentos adquiridos de experiências feitas pelas crianças e adultos antes de chegarem à escola.
Freire aborda sobre a idéia de coerência profissional, que indica que o ensino exige do docente um comprometimento existencial, no qual nasce a autêntica solidariedade entre educador e educandos, pois ninguém se pode contentar com uma maneira neutra de estar no mundo. Coloca ainda, que ensinar por essência, é uma forma de intervenção no mundo, uma tomada de posição, uma decisão, por vezes até uma ruptura com o passado e o presente.
Paulo Freire fala de educação por intervenção referindo-se a mudanças reais na sociedade, no campo da economia, da propriedade, à saúde...
Enfim, a obra é fundamentada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando, e a contra qualquer forma de desumanização.
Os princípios declarados por Paulo Freire respeitam o educando, porque respeitam a sua leitura de mundo como ponte de libertação e autonomia de ser pensante e influente no seu próprio desenvolvimento.

Analise Crítica
A obra traz uma reflexão perante a educação como um todo e propõe uma prática educativa essencial para resolver os problemas que afetam a educação.
Essa prática educativa tem como base a alegria, a esperança, a ética, a estética, a liberdade, a autoridade, a competência e consciência, onde assim se pode realizar uma prática educativa que transforma educadores e educandos e liberta seu pensamento de tradições desumanas e lhes garante autonomia para construção de uma sociedade democrática que a todos escolhe, respeitam e acreditam que todos tem capacidade.
Sendo assim, a leitura desse livro é muito significativa, pois te faz enxergar certas práticas muitas vezes esquecidas e que tem relevante importância para educação em nossa sociedade.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Algumas fotos dos trabalhos na VII Feira do Livro.

Está sendo díficil...

Ao planejar meu plano de estudos, elaborei objetivos demasiadamente comprometedores e ao tentar cumprí-las me sinto um pouco desatenta e desorganizada.
Espero poder reveter esse processo para atingí-los, mas... devagar...

sábado, 7 de junho de 2008

Foi show de bola...

A música engrandece a alma... sábio prfessor aquele que a utiliza,e que mais que canta, deixa cantar e encantar!!!
Queria uma aula dessas toda a semana para crer que ainda mais um planejamento é o OHHHHHHHHH de uma aula... A música em si, os questionamentos, os desenhos dos colegas, tudo vida, em função de vidas e consequentemente CIENCIAS.
Não é a ciencia que quer garantir uma inteligencia que faça o seu humano viver melhor, com mais olhares a natureza, aos sentimentos, aos ciclos transitórios ou não? pois bem, que seja pela música com a ciência!!!!
Parabéns professor-mestre pela aula e tudo que ofertastes nesse semestre!!!!

Aliás, tens nos ofertado belos presentes como o texto:Um novo predador...

"Os processos de melhoria deveriam ser acompanhados por instalações de verdadeiras oficinas de aprendizado do uso de ferramentas organizadoras de procedimentos e facilitadoras da comunicação."