Entendo por transposição didática o que aprendo em conteúdo, vivência e acabo transpondo, isto é repassado aos meus alunos.
Desta foram relatei na última postagem a transposição que realizei com minha turma da contação de história: O príncipe que não aprendeu a voar, visto que a história não nos remete a um conteúdo científico mas a uma vivência especial e necessária a condição humana: o almejo e concretização dos nossos sonhos.
E após uma pesquisa posso dizer ainda: Transposição didática é um instrumento do saber, através do qual é analisado o movimento do saber sábio, e através deste acontecer: o ensinado. A escola, dentre suas principais funções, tem o papel da transmissão de conhecimentos produzidos pela humanidade. Moran (2000:24), compreende que “o conhecimento se dá fundamentalmente no processo de interação, de comunicação”. Os conhecimentos científicos na medida em que são elaborados, passam por processos de codificação, sendo que os processos didáticos devem considerar os códigos científicos. Contudo, tais códigos passam por uma decodificação ou transposição para ser apreendida pelos alunos.
Concluo ainda que é exatamente isto que nós educandos-mediadores devemos fazer em nosso trabalho: transpor nossas vivências especiais, estudos de conteúdos para a realidade de nosso aluno e ajudá-lo em sua aquisição de conhecimento e próprias vivências onde construa seu próprio caminho e saber.
Um comentário:
Oi Caren,
Gostei muito do resultado da tua "pesquisa-reflexiva" sobre transposição. Agora compartilhamos um "entendimento" sobre o tema. Curiosamente, nesta postagem, não colocaste "transposição" como marcador. O uso deste marcador não deve se restringir a registros das tuas práticas, pode incluir as reflexões teóricas também...
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie
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