O CLUBE DO IMPERADOR

A proposta da interdisciplina de Filosofia da Educação nos faz refletir sobre a ética através da análise do filme: O clube do imperador.
O mesmo nos traz a história de um professor de história da antiguidade clássica dedicado e apaixonado pelo seu trabalho, em sua conduta é instigado por um aluno que se distingue dos demais que demonstravam interesse e comprometimento com os estudos direcionados pelo professor.
Este novo aluno, filho de um senador, demonstra-se arrogante e confronta o professor, mas o professor sabendo de sua capacidade, da vida familiar do aluno, da ausência do pai e de sua conduta profissional, procura o pai do aluno para que seu filho se aplique nos estudos ao ponto de participar de um concurso Julio Cezar sobre a Roma antiga. O aluno mostra-se inoportuno traindo a confiança do professor com “colas”. Logo o professor percebe-se em um conflito moral, pois acreditava que o aluno sabendo de sua não capacidade e merecimento se ajustaria, estudaria para o concurso e não tentaria “colar”. O professor na medida em que visto acontecer no concurso tenta ocultar seu frustramento , mas não deixa por menos e indaga o aluno com uma questão imprópria deixando o aluno sem chances de vencer aquele concurso.
O professor demonstra em seu ato uma postura ética, de responsabilidade,caráter, querendo intervir em um erro profissional (no momento em que ajuda o aluno a entrar no concurso), e de mostrar boa conduta ao intervir que o aluno ganhasse desmerecidamente o concurso, já que “colar” é uma forma injusta de proceder em qualquer ato. O professor agiu ainda na melhor maneira, para que o aluno visse seu erro e pudesse refletir sobre suas condutas e o quanto tudo isto influencia a vida de cada um.
Após algum tempo (25 anos) professor e aluno se confrontam novamente, mais uma vez o aluno demonstra sua incapacidade de agir com caráter e tenta fraudar um concurso, o professor mais uma vez consegue mediar a situação com justiça e ética.
Tais atitudes permeiam nossa vida o tempo todo, lidar com caráter, justiça e ética é uma escolha, mas é uma “boa escolha”, onde semeada com práticas diárias e em pequenos gestos são capazes de transformar. O professor neste filme nos dá este exemplo de acreditar na potencialidade, mas mostrar-lhe o correto, o coerente.