Quando inicialmente li a biografia de Comênio achei que estavamos analisando um professor da antiguidade (300 anos atras não é pouco tempo, não é mesmo), com uma postura tradicional e autoritária.
Ao longo dos outros textos apresentados pela interdisciplina de Didática,Planejamento e Avaliação do VII Semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia pude perceber que Comênio estava em uma epóca de transição entre o velho e o novo na educação e que seus objetivos eram fundados em sua visão religiosa mas também para o bem desenvolvimento do aluno.
Se Comênio utilizou de sua proximidade escolar para induzir ao Cristianismo é uma outra história (não menos interessante de se analisar) mas o mesmo conseguiu chegar ao propósito que muitos de nós educadores sonhamos: "estar" na vida dos alunos interagindo com eles em práticas associavéis as suas expectativas.
A autonomia já era vista por Comênio como uma reflexão/ação nas práticas escolares.
3 comentários:
Oi Carem,
É interessante como a educação também sofre mudanças com o tempo, influenciada pela visão de mundo característica de cada época.
Atualmente, vivemos um tempo em que a tecnologia está presente em diferentes setores: mídia, economia, educação...
Partindo dessa reflexão, como compreendes hoje, depois de seis semestres vivenciando/ experimentando essa relação entre tecnologia e educação, esse sonho de "estar na vida dos alunos interagindo com suas expectativas"? É um sonho possível? o que torna sua concretização mais difícil?
Seguimos dialogando!
Beijos, Rô Leffa
OI RÔ...
É possível sim, encontra-se com as expectativas do educando. O que importa neste processo é a mútua aprendizagem e um plano de aula flexível, aberto para novos diálogos e diferentes desenvolvimentos. Claro que não é possível contemplar todos os "quereres" em um único dia, mas a problematização deste querer já é de grande valia.
Quanto a tecnologia,a mesma vem sendo um aterfato, um recurso utilizado em diferentes atividades escolares.
Correto prof???
Continuamos a ablar??
Abraços!!!
Oi Carem,
Não podemos esquecer que o uso da tecnologia, além de abrir espaço ao diálogo e às curiosidades dos alunos, deve estar vinculado a um projeto maior, um projeto pedagógico que encontre nas novas tecnologias também novas formas de interação e de construção do conhecimento... cada vez mais coletivas, colaborativas.
Nossa conversa foi bastante produtiva! Beijão, Rô Leffa.
Postar um comentário