Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre do curso em Pedagogia pela UFRGS detive-me em analisar os estudos referentes a interdiscplina Psicologia na Vida adulta com intuito de auxiliar meus estudos na construção do TCC, onde especificamente abordo as fases do desenvolvimento cognitivo da criança no ponto de vista de Jean Piaget.
Desta forma ao reler os textos vejo outros autores reafirmando as teorias de Piaget como: Erik e Maturana, quando reafirmam que uma fase de desenvolvimento influencia muito a fase seguinte. E embora a fase adulta seja uma fase em que todos acreditam que ultrapassamos as fases estudadas por Piaget, defrontamos com uma sociedade cada vez mais desajustada a cerca da conduta moral e intelectual com resquicpios de má construção moral , evidenciando assim que a fase da vida adulta requer atenção redobrada nas fases então ultrapassadas.
Da mesma forma Maturana assim como Piaget nos alerta para a educação em socialização, a importância na troca de saberes e a construção destes em grupos e nos alerta para o mundo de convivência. Maturana nos diz:
“A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p. 29).
A construção da educação bem como a internalização de conhecimentos, de apropriação de fases dos conhecimentos são internas, mas a história da educação é o resultado das transformações em que os indivíduos demonstram em seu meio.
Maturana defende a ideologia da conversação, de se conhecer e perceber como construtor de conhecimentos e ao interagir com os outros ser capaz de estar no lugar do outro, respeitando as limitações e emoções de outros sujeitos e construindo adultos coerentes e felizes em sua vida adulta.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
"Compreender a natureza é compreender-se!"
Ao revisitar as interdisciplinas do eixo IV do curso de licenciatura em pedagogia pela UFRGS, percebo que se tratava de interdisciplinas com propostas bem didáticas abertas com diferentes abordagens e com intuito de aplicações e reflexões das mesmas em sala de aula.
A interdisciplina Representações do mundo pelas Ciências Naturais teve uma grande influência na realização das atividades com alunos na turma em que eu atuava como docente no respectivo ano, evidenciando a autonomia que os mesmos devem ter em suas ações nas atividades, bem como o uso de atividades práticas com o meio da observação.
Muito marcante nesta interdisciplina é o olhar sobre um novo mundo em que vivemos onde tudo está mudando o tempo todo e nesta perspectiva faz com que analisamos os contextos de propagandas que hoje nos é apresentado com o uso de animais e ou estados da natureza. A autora Marise Basso Amaral em seu texto: O homem é bicho ou é planta? Revela-nos uma visão errônea, e não mais aceitável aos dias de hoje, onde por questões climáticas mal temos condições de identificar as antigas quatro estações e estamos sempre sendo levados a uma sensação de conforto e felicidades através da ilusória idéia aplicada de compras aplicadas pelo comércio e tecnologias em geral como fonte de exploração e a ideologia de regras. O mundo da ciência ligada apenas a visão da natureza nos alerta: “compreender a natureza é compreender-nos”, pois assim estamos nos evidenciado como sujeito atuante em todo o meio natural. Logo os sentimentos de dor, únicos da existência humana estão sempre sendo banalizados com uma satisfação diferenciada e ilusória e isso é preocupante, pois é “tapar uma cicatriz que não cicatriza”. A mesma autora nos ressalta:
“É importante, então, que os educadores dediquem atenção às políticas de
representação de natureza engendradas pelos meios de comunicação. A crise
ambiental em que estamos envolvidos não requer apenas soluções técnicas ou
epistemológicas, requer também o reconhecimento de que a construção de um
novo olhar e uma nova atitude em relação à natureza passa pela
discussão/desconstrução das representações hegemônicas de natureza construídas
em diferentes instâncias culturais, como a escola e a mídia, que continuam a nos
oferecer uma natureza objeto, uma natureza sujeita à exploração e dominação
humana em nome do desenvolvimento tecnológico e cultural de uma sociedade.”
( Amaral, pg.11)
Creio que nos professores, provocadores de situações em que os educandos com sua autonomia conseguem visualizar estes mecanismos e possam através de suas ações e criar um novo mundo. Percebo também a esta problemática que coincidentemente o uso de literaturas infatil como contos de fadas auxiliam o processo de percepção das dramáticas então aqui ressaltadas como a percepção da natureza e nossas influências com o meio natural.
OBS: Não há no texto referencias ao ano de publicação , nem editora.
A interdisciplina Representações do mundo pelas Ciências Naturais teve uma grande influência na realização das atividades com alunos na turma em que eu atuava como docente no respectivo ano, evidenciando a autonomia que os mesmos devem ter em suas ações nas atividades, bem como o uso de atividades práticas com o meio da observação.
Muito marcante nesta interdisciplina é o olhar sobre um novo mundo em que vivemos onde tudo está mudando o tempo todo e nesta perspectiva faz com que analisamos os contextos de propagandas que hoje nos é apresentado com o uso de animais e ou estados da natureza. A autora Marise Basso Amaral em seu texto: O homem é bicho ou é planta? Revela-nos uma visão errônea, e não mais aceitável aos dias de hoje, onde por questões climáticas mal temos condições de identificar as antigas quatro estações e estamos sempre sendo levados a uma sensação de conforto e felicidades através da ilusória idéia aplicada de compras aplicadas pelo comércio e tecnologias em geral como fonte de exploração e a ideologia de regras. O mundo da ciência ligada apenas a visão da natureza nos alerta: “compreender a natureza é compreender-nos”, pois assim estamos nos evidenciado como sujeito atuante em todo o meio natural. Logo os sentimentos de dor, únicos da existência humana estão sempre sendo banalizados com uma satisfação diferenciada e ilusória e isso é preocupante, pois é “tapar uma cicatriz que não cicatriza”. A mesma autora nos ressalta:
“É importante, então, que os educadores dediquem atenção às políticas de
representação de natureza engendradas pelos meios de comunicação. A crise
ambiental em que estamos envolvidos não requer apenas soluções técnicas ou
epistemológicas, requer também o reconhecimento de que a construção de um
novo olhar e uma nova atitude em relação à natureza passa pela
discussão/desconstrução das representações hegemônicas de natureza construídas
em diferentes instâncias culturais, como a escola e a mídia, que continuam a nos
oferecer uma natureza objeto, uma natureza sujeita à exploração e dominação
humana em nome do desenvolvimento tecnológico e cultural de uma sociedade.”
( Amaral, pg.11)
Creio que nos professores, provocadores de situações em que os educandos com sua autonomia conseguem visualizar estes mecanismos e possam através de suas ações e criar um novo mundo. Percebo também a esta problemática que coincidentemente o uso de literaturas infatil como contos de fadas auxiliam o processo de percepção das dramáticas então aqui ressaltadas como a percepção da natureza e nossas influências com o meio natural.
OBS: Não há no texto referencias ao ano de publicação , nem editora.
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