segunda-feira, 18 de outubro de 2010

As fases de desenvolvimento cognitivo e o reflexo na vida adulta

Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre do curso em Pedagogia pela UFRGS detive-me em analisar os estudos referentes a interdiscplina Psicologia na Vida adulta com intuito de auxiliar meus estudos na construção do TCC, onde especificamente abordo as fases do desenvolvimento cognitivo da criança no ponto de vista de Jean Piaget.
Desta forma ao reler os textos vejo outros autores reafirmando as teorias de Piaget como: Erik e Maturana, quando reafirmam que uma fase de desenvolvimento influencia muito a fase seguinte. E embora a fase adulta seja uma fase em que todos acreditam que ultrapassamos as fases estudadas por Piaget, defrontamos com uma sociedade cada vez mais desajustada a cerca da conduta moral e intelectual com resquicpios de má construção moral , evidenciando assim que a fase da vida adulta requer atenção redobrada nas fases então ultrapassadas.
Da mesma forma Maturana assim como Piaget nos alerta para a educação em socialização, a importância na troca de saberes e a construção destes em grupos e nos alerta para o mundo de convivência. Maturana nos diz:
“A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p. 29).
A construção da educação bem como a internalização de conhecimentos, de apropriação de fases dos conhecimentos são internas, mas a história da educação é o resultado das transformações em que os indivíduos demonstram em seu meio.
Maturana defende a ideologia da conversação, de se conhecer e perceber como construtor de conhecimentos e ao interagir com os outros ser capaz de estar no lugar do outro, respeitando as limitações e emoções de outros sujeitos e construindo adultos coerentes e felizes em sua vida adulta.

Um comentário:

Rosângela disse...

Oi Carem,

Todas as fases da vida são importantes e têm características próprias. A educação é, sem dúvida, um processo que permite aos sujeitos não apenas adquirirem conhecimento científico, mas também conhecimento sobre si mesmo. Por isso, cada vez mais se faz necessário um projeto pedagógico que privilegie a troca, a cooperação, a relação entre pares, o trabalho coletivo. A vivência dessas práticas pode ajudar a construir adultos mais solidários, menos individualistas.
Como professores, temos de estar atentos para perceber que comportamentos nossas práticas estão privilegiando.

Beijos, Rô Leffa.