terça-feira, 2 de novembro de 2010

VI SEMESTRE

Ao revisitar o VI Semestre do curso de Licenciatura de Pedagogia pela UFRGS detive-me na interdisciplina: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II onde estudos pertinentes sobre a teoria de Piaget e Emília apareceram conceituando assim elementos teóricos importantes para o meu TCC.
Mediante os textos apresentados pela interdisciplina fica claro a importância do professor crer em uma proposta pedagógica, identificando as epistemologias destacando e procurando exercer sempre a prática interacionista defendida por Emília e Taberoski que por sua vez baseiam-se na epistemologia genética de Piaget.
Existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Empirismo Pedagogia Diretiva
Apriorismo Pedagogia Não-Diretiva
Interacionismo/Construtivismo Pedagogia Relacional
A diferença básica das três é que o Empirismo se desenvolve a partir da concepção de que o aluno deve absorver os conhecimentos transmitidos pelo professor, sendo este um detentor do saber, o que torna uma sala de aula com estas características autoritária, injusta, ditatorial e ineficiente na maioria das vezes.
Já o Apriorismo acredita que o aluno aprende por si mesmo, o professor somente deverá auxilia-lo consideram que a criança já nasce com um conhecimento programada, algo herdado.
Por fim o Interacionismo ou ainda o Construtivismo. Esta epistemologia acredita na troca, na interação do sujeito com o objeto, com o meio, sendo construída, reformulada, adaptada de acordo com as experiências vividas.
O agir é o destaque da proposta interacionista, onde o conhecimento é gerado apartir de raciocínios que possibilitem interações e reformulações de hipóteses. A escrita nos traz essa visão, através dela elaboramos hipósteses sobre sua elaboração e para que a utilizaremos. Nossas experiencias de escrita e vivências só significam algo para nós porque damos vivências as mesmas.

4 comentários:

Nadie Christina disse...

Oi Carem,

é de fato importante compreender a relação entre ensino e aprendizagem e assumir uma escolha consciente para o nosso fazer pedagógico. Todavia esta postagem está muito descritiva e nada relaciona com a tua vivência em sala de aula ou mesmo com o teu TCC. Tenho a impressão que a tua escolha está nas "entrelinhas do texto", quando na verdade deveria aparecer ilustrada por evidências de como estes postulados foram vivenciados na tua prática. Penso que seria muito interessante se tu complementasse esta postagem trazendo alguns argumentos que revelem as tuas hipóteses e como se confirmam ou não através da tua vivência. Pois, como tu mesma afirma "Nossas experiencias de escrita e vivências só significam algo para nós porque damos vivências as mesmas".
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie

carem disse...

Quando falo das teoria de Emília e Ana Taberoski e da importância deste eixo é porque evidencia de forma muito pontual a minha prática em sala de aula durante estes dois anos em que especificamente trabalho com o 1° ano, tendo como meta a alfabetização. Desta forma conhecer o processo da aula entrevista bem como a ligação do que é significativo para o aluno em seus primeiros escritos. Desta forma entender a posição do educador em sala de aula, como um provocador de situações reflexivas e construtivas na prática de leitura e escrita bem como educandos críticos em seus atos sociais. Quando escrevo que: " nossas experiências de escritas e vivências só significam algo para nós porque damos vivências as mesmas" estava reafirmando algo da minha prática diária com crianças de 6 a 7 anos que escrevem o que mais lhe chamam atenção e ou gostam. Muitas vezes o processo de leitura e escrita pouco condiz com o que realmente o aluno quer dizer ou está escrito, desta forma é necessário que o professor respeito o nível de escrita e leitura criando atividades em grupos e ou jogos que despertem o avanço de hipóteses de tal entendimento até após os mesmos descobrirem-se como escritores autênticos de suas vivências.
Acho que era isso....
Carem

carem disse...

As atividades relacionadas com o nome próprio da crianças são sempre construtivas no processo de alfabetização. Elaboração de diferentes jogos com os nomes próprios dos educandos, a contação e escrita da escolha do nome do aluno(pelos pais), vão criando direcionamentos para a decodificação de letras e associação ao som das mesmas. Para a criança nada lhe é mais de seu pertencimento que seu nome e a escolha deste. Estes se engrandecem e enchem de orgulho ao relatarem tal escolha e após atividades direcionadas conseguem em um primeiro momento como cópia, mas após a descoberta silábica conseguem escrever seu nome. EX: MARCELO, primeiramente o aluno M escrevia corretamente seu nome com auxilio do crachá.Algum tempo depois sem auxilio do crachá escrevia sem o R, dando enfâse ao processo silábico de escrita, após alguns estudos de leitura e escrita de outras palavras amplia seu desenvolvimento e começa a ler e e escrever corretamente seu nome.Da mesma forma o nome de seus colegas de grupo sempre aparecem em suas histórias dando enfâse ao que nos é significativo. É construtivo quando alunos percebem o nome dos seus colegas relacionando a outros nomes como o exemplo de PAULO em que um aluno identifica como também pode escrever Sâo Paulo, uma grande cidade de nosso país.
ok?
Abraços
Carem

Nadie Christina disse...

Oi Carem,

parece que nossa conversa no MSN contribuiu muito para te ajudar a trazer estas ricas evidências construídas na tua prática.
Ficaram excelentes as complementações.

Grande beijo,
Profa. Nádie