Esta semana começou maravilhosa!
Na terça-feira realizei com minha turma a contação da história: “O príncipe sem sonhos”. Momento único de visualizar o íntimo, a realidade de cada um. E no relato de desejos/sonhos saber diferenciar os sonho que o dinheiro pode realizar e os sonhos que só através do meu esforço próprio ou ajuda de alguém posso concretizar. Em um mundo tão capitalista foi importante ressaltar que o dinheiro muitas vezes nos impõe sonhos: sonhos de consumismo, mas sonhos por vezes desnecessários.
E é claro dei uma bela pitada de energia para a realização de alguns sonhos como passar de ano, cursar uma faculdade (coincidência meu sonho também), ter os pais morando juntos, enfim tudo é possível se nos esforçarmos, nos dedicarmos, sonharmos com tudo que queremos, pois um dia...Inconscientes de que o universo gira em nosso favor: tudo se torna realidade e dão lugares a novos sonhos por vezes também inalcançáveis em um primeiro momento, mas que geram a roda gigante da vida e de nossos desejos.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Duas razões para não chorar...
Contar a história: “Menina Nina duas razões para não chorar” de Ziraldo, foi uma tarefa árdua, mas necessária, fato que norteava minha mente desde o dia em que uma colega de escola me sugeriu após uma aluna ter perdido tragicamente sua mãe.
O fato de não achá-lo na biblioteca de minha escola tardou um pouco essa contação, mas ao ler o comentário de sugestão da tutora Roberta aqui em meu portifólio, surgiu novamente à idéia: preciso contar esta história aos meus alunos.
Após a leitura da história fiquei indagando-me como contar a história? Contar a todos, ou em particular para ela? Como abordar a história? Que aspectos ressaltar?
Depois de uma análise resolvi contar a história por contar apenas para diálogo tendo como principal idéia a citação da Vovó de Nina: É preciso inventar a vida! Mesmo porque não queria constranger a aluna, nem recordar nela maus momentos, queria apenas dar uma nova visão da morte e dos sentimentos que elas nos remete: dor, saudade, tristeza; e apresentar-lhe a atitude de Nina ao perder sua vó: Acreditar que não há razões para chorar, porque onde estiver sua vó ajudaria e compartilharia secretamente seus sonhos, suas realizações visualizariam-na como um anjo ou estrela.
Os alunos/ colegas ajudaram muito, ninguém ficou olhando para ela (confesso que nem eu pra não cair em choro), fato foi que a história conseguiu atingir o meu objetivo, sem contrangê-la: falar de um fato de dor, mas comum a muitos, vendo a apartir de um momento triste a história de cada um de nós que perde alguém, mas que reage: vivendo, sonhando, reinventando a vida!
No final da contação cada um ilustrou alguma passagem da história que gostou e poderia fazer uma dedicatória. Quase todos ilustraram os momentos bons: quando Nina nasceu, as comparações de Nina com sua vó, mostrando que o lado bom de nossas histórias prevalecem em meio a todos os momentos tortuosos que temos. Minha querida aluna desenhou um coração enorme com a frase: Duas razões para não chorar, dedicando ao seu irmão que nascera quando sua mãe partiu. No fim da aula pediu pra levar o livro pra casa, mas com um belo sorriso. Valeu a pena!
Este meu relato me traz três grandes aprendizagens e uma certeza: como é bom ter colegas que partilham suas experiências, como é bom ter alguém com uma bagagem profissional ao nosso lado, como é bom não ter medo de errar e a grande certeza: é maravilhoso trabalhar com crianças!
O fato de não achá-lo na biblioteca de minha escola tardou um pouco essa contação, mas ao ler o comentário de sugestão da tutora Roberta aqui em meu portifólio, surgiu novamente à idéia: preciso contar esta história aos meus alunos.
Após a leitura da história fiquei indagando-me como contar a história? Contar a todos, ou em particular para ela? Como abordar a história? Que aspectos ressaltar?
Depois de uma análise resolvi contar a história por contar apenas para diálogo tendo como principal idéia a citação da Vovó de Nina: É preciso inventar a vida! Mesmo porque não queria constranger a aluna, nem recordar nela maus momentos, queria apenas dar uma nova visão da morte e dos sentimentos que elas nos remete: dor, saudade, tristeza; e apresentar-lhe a atitude de Nina ao perder sua vó: Acreditar que não há razões para chorar, porque onde estiver sua vó ajudaria e compartilharia secretamente seus sonhos, suas realizações visualizariam-na como um anjo ou estrela.
Os alunos/ colegas ajudaram muito, ninguém ficou olhando para ela (confesso que nem eu pra não cair em choro), fato foi que a história conseguiu atingir o meu objetivo, sem contrangê-la: falar de um fato de dor, mas comum a muitos, vendo a apartir de um momento triste a história de cada um de nós que perde alguém, mas que reage: vivendo, sonhando, reinventando a vida!
No final da contação cada um ilustrou alguma passagem da história que gostou e poderia fazer uma dedicatória. Quase todos ilustraram os momentos bons: quando Nina nasceu, as comparações de Nina com sua vó, mostrando que o lado bom de nossas histórias prevalecem em meio a todos os momentos tortuosos que temos. Minha querida aluna desenhou um coração enorme com a frase: Duas razões para não chorar, dedicando ao seu irmão que nascera quando sua mãe partiu. No fim da aula pediu pra levar o livro pra casa, mas com um belo sorriso. Valeu a pena!
Este meu relato me traz três grandes aprendizagens e uma certeza: como é bom ter colegas que partilham suas experiências, como é bom ter alguém com uma bagagem profissional ao nosso lado, como é bom não ter medo de errar e a grande certeza: é maravilhoso trabalhar com crianças!
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Bienal
Minha primeira visita à Bienal foi marcada por um giga de informações.Muito diferente do que imaginei a VI Bienal foi um encontro de criatividade/ lógica, pesquisa / história. Todos os artistas por mim visitados foram bem explorados e homenageados, tendo em vista o tema: A terceira margem. Mas destaco as obras de Jorge Pacchi por sua criatividade tendo como partida questões do cotidiano dando sua visibilidade, sua particularidade, em tornar in visível algo que de tão visível como a luz, a sombra, toques musicais, fatos e objetos banais, como na obra Fontana que através da luz e bacias faz uma fonte de luz interpretada talvez como uma torre, uma árvore de natal, uma pirâmide.
Ressalto também a importância da conduta dos mediadores que ao longo de suas falas nos traziam a história da obra como também a do artista, faziam provocações a cerca do que víamos, fazendo-nos ter um melhor entendimento da obra e da visão do artista, de suas tendências e época. Transmitiam uma profunda paixão pela arte e o que estavam realizando no momento: a arte, a história e nós “leigos”.
Espero poder visitar tantas outras bienais tão encantadoras, criativas e histórica quanto esta, e melhor poder prestigiar meus alunos com tal vivência.
Ressalto também a importância da conduta dos mediadores que ao longo de suas falas nos traziam a história da obra como também a do artista, faziam provocações a cerca do que víamos, fazendo-nos ter um melhor entendimento da obra e da visão do artista, de suas tendências e época. Transmitiam uma profunda paixão pela arte e o que estavam realizando no momento: a arte, a história e nós “leigos”.
Espero poder visitar tantas outras bienais tão encantadoras, criativas e histórica quanto esta, e melhor poder prestigiar meus alunos com tal vivência.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Fim de ano !
Os últimos meses do ano geram o desconforto de sermos atropelados pelo tempo. Inúmeras atividades docentes exigem mais dedicação e trabalho como: Noite das Poesias e Amostra de trabalhos (finalização do projeto anual da escola).
Estas geram responsabilidades em nós e nos alunos que se sentem muito entusiasmados e demonstram assim seus saberes e habilidades.
O sentimento de fim de semestre da faculdade vai chegando... Fim de umas atividades, continuidade de outras...
Preparativos para festas de fim de ano...
Todos esses são pensamentos que me norteiam diariamente, mas como diz o provérbio popular: “Não há mal que dure para sempre , nem bem que nunca se acabe!”
Estas geram responsabilidades em nós e nos alunos que se sentem muito entusiasmados e demonstram assim seus saberes e habilidades.
O sentimento de fim de semestre da faculdade vai chegando... Fim de umas atividades, continuidade de outras...
Preparativos para festas de fim de ano...
Todos esses são pensamentos que me norteiam diariamente, mas como diz o provérbio popular: “Não há mal que dure para sempre , nem bem que nunca se acabe!”
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quinta-feira, 8 de novembro de 2007
As imposições da vida
Através de uma aula riquíssima: lúdica, interativa, captei várias aprendizagens da arte musical: ritmo, tempo, melodia, canções...
Mas o que mais me chamou a atenção e levou-me a registrar aqui no portifólio foi à síntese na aula que a professora fez do texto: Por que você ouve tanta porcaria?, que me fez refletir como apresentar essas questões: “ mediações das rádios e o mundo da música e mídia” as crianças?
E imaginei-me dizendo-lhes: “Infelizmente crianças, no mundo, aliás, qualquer mundo (pelo menos é o que demonstra a vida adulta) há predominação , há um contagio fulminante por dinheiro. Perdoem-me crianças, mas é a vida, a vida que nos homens deixamos nascer...”
Embora uma afirmação constrangedora há uma necessidade real que alunos maiores de nove anos ouçam essa verdade. Deve ser revelada para que saibam analisar e diferenciar os mundos e suas intenções a cerca do dinheiro, tanto a influência do poder na música, política, mídia, mundo destrutivo das drogas, mesmo porque infelizmente esses alunos já estão acostumados as barbaridades denunciadas diariamente nos tele-jornais: assassinatos, pequenos furtos, grandes e visíveis furtos como a CPMF cobrada diariamente com intuito de acrescentar melhores condições aos cidadãos, descasos da modernidade que acostuma-se a balas perdidas, a banalização do sexo e da vida.
Pois ainda que vivam em pequenas comunidades e não sejam expostas as violências de grandes cidades, são eles os próximos alvos da impertinente mídia que modula, rotula para seu próprio benefício.
Contemplo ainda a citação de Jean Baudrilland que diz; “Estamos em um mundo de acomodação desperto pela funcionalidade moderna e que não há tempo para a reflexão”.
Infelizmente criamos um outro tempo, o tempo de acumular e expor bens, de projetar mercadorias fúteis e de cultivar vivências pobres.
Tantas deturpações de vida e imagem com objetivo e único fim: maney.
Mas o que mais me chamou a atenção e levou-me a registrar aqui no portifólio foi à síntese na aula que a professora fez do texto: Por que você ouve tanta porcaria?, que me fez refletir como apresentar essas questões: “ mediações das rádios e o mundo da música e mídia” as crianças?
E imaginei-me dizendo-lhes: “Infelizmente crianças, no mundo, aliás, qualquer mundo (pelo menos é o que demonstra a vida adulta) há predominação , há um contagio fulminante por dinheiro. Perdoem-me crianças, mas é a vida, a vida que nos homens deixamos nascer...”
Embora uma afirmação constrangedora há uma necessidade real que alunos maiores de nove anos ouçam essa verdade. Deve ser revelada para que saibam analisar e diferenciar os mundos e suas intenções a cerca do dinheiro, tanto a influência do poder na música, política, mídia, mundo destrutivo das drogas, mesmo porque infelizmente esses alunos já estão acostumados as barbaridades denunciadas diariamente nos tele-jornais: assassinatos, pequenos furtos, grandes e visíveis furtos como a CPMF cobrada diariamente com intuito de acrescentar melhores condições aos cidadãos, descasos da modernidade que acostuma-se a balas perdidas, a banalização do sexo e da vida.
Pois ainda que vivam em pequenas comunidades e não sejam expostas as violências de grandes cidades, são eles os próximos alvos da impertinente mídia que modula, rotula para seu próprio benefício.
Contemplo ainda a citação de Jean Baudrilland que diz; “Estamos em um mundo de acomodação desperto pela funcionalidade moderna e que não há tempo para a reflexão”.
Infelizmente criamos um outro tempo, o tempo de acumular e expor bens, de projetar mercadorias fúteis e de cultivar vivências pobres.
Tantas deturpações de vida e imagem com objetivo e único fim: maney.
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