Refletindo esta semana ainda sobre o enfoque no III Semestre de Pedagogia pela UFRGS destaco como estudo pertinente a interdisciplina de Literatura Infantil.
O uso de literaturas infantil são práticas cotidianas dos docentes e ainda bem. As literaturas têm poder de poção mágica carregada de uma coerência como nos relata Fanny Abramovich em seu livro: Literatura Infantil Gostosuras e Bobices:
“... Mostrar desde cedo que não é uma atividade escolar a mais, mecânica e descontextualizada, mas uma atividade vital, que precisa ser, desde cedo, plena de significação”.
O uso adequado de literaturas infantil (coerência e clareza na contação, propósito temático) estimula o educando a ampliar seu mundo de letramento bem como a internalizar suas angústias, entender problemas, medos e até mesmo a expandir alegrias. Desta forma concluo que literaturas didáticas não deixam de ser literaturas, mas não contemple tantos sentidos aos leitores e espectadores de uma contação. É certo, porém que o aluno necessita estar em contato com diferentes tipos literários e que o mesmo possa adentrar (no caso de alunos alfabetizados) em uma própria leitura individual. A volúpia em ler é indecifrável e única!!!
Só quando o educando é estimulado nas mais variadas formas de ouvir, ler e reler histórias o mesmo se encantará com esse hábito que abre novos horizontes.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Eixo III
Ao adentrar os estudos realizados no III Semestre do curso de Pedagogia pela UFRGS, defrontei-me com pertinentes colaborações teóricas voltados para o meu TCC na interdisciplina de Literatura Infantil, onde há um olhar direcionado e intencional, devido é claro, a importância dos contos de fadas no universo da literatura bem como o uso das mesmas em sala de aula.
No texto: Encantos para sempre de Ana Maria Machado,a autora reafirma meu pensar (já que então havia desenvolvido alguns escritos para o TCC)da importância dos contos de fadas no processo de alfabetização e letramento da criança, bem como a suma importância das contações de histórias onde a criança possa imaginar-se e solucionar suas dramáticas de vida. A mesma cita também um dos autores que teoricamente abrange o tema do meu TCC:
Outra camada profunda que fica latente sob a linguagem simbólica dos contos de fada tem a ver com os desejos, medos e anseios do ser humano em geral, independentemente de época, classe social, na¬cionalidade. Daí seu imenso valor psicanalítico, já que por muito tempo eles constituíram a forma mais cômoda e acessível para que as crianças e as pessoas mais simples pudessem elaborar simbolicamente suas ansiedades, angústias e seus conflitos íntimos — como demons¬trou Bruno Bettelheim em A Psicanálise dos Cantos de Fadas.
A mesma nesta outra escrita nos fala sobre o imaginar dos contos de fadas:
"Ler uma narrativa literária (como ninguém precisa ensinar, mas cada leitor vai descobrindo à medida que se desenvolve) e um fenôme¬no de outra espécie. Muito mais sutil e delicioso. Vai muito além de juntar letras, formar sílabas, compor palavras e frases, decifrar seu sig¬nificado de acordo com o dicionário. É um transporte para outro universo, onde o leitor se transforma em parte da vida de um outro, e passa a ser alguém que ele não é no mundo quotidiano.
É talvez a literatura infantil que impulsiona muitas crianças no processo de alfabetização,e também aoo desencadeamento da heteronomia para a autonomia e então...
Terei de ler, reler e revisar bem esta interdisciplina para agregar conceitualmente meu TCC.
No texto: Encantos para sempre de Ana Maria Machado,a autora reafirma meu pensar (já que então havia desenvolvido alguns escritos para o TCC)da importância dos contos de fadas no processo de alfabetização e letramento da criança, bem como a suma importância das contações de histórias onde a criança possa imaginar-se e solucionar suas dramáticas de vida. A mesma cita também um dos autores que teoricamente abrange o tema do meu TCC:
Outra camada profunda que fica latente sob a linguagem simbólica dos contos de fada tem a ver com os desejos, medos e anseios do ser humano em geral, independentemente de época, classe social, na¬cionalidade. Daí seu imenso valor psicanalítico, já que por muito tempo eles constituíram a forma mais cômoda e acessível para que as crianças e as pessoas mais simples pudessem elaborar simbolicamente suas ansiedades, angústias e seus conflitos íntimos — como demons¬trou Bruno Bettelheim em A Psicanálise dos Cantos de Fadas.
A mesma nesta outra escrita nos fala sobre o imaginar dos contos de fadas:
"Ler uma narrativa literária (como ninguém precisa ensinar, mas cada leitor vai descobrindo à medida que se desenvolve) e um fenôme¬no de outra espécie. Muito mais sutil e delicioso. Vai muito além de juntar letras, formar sílabas, compor palavras e frases, decifrar seu sig¬nificado de acordo com o dicionário. É um transporte para outro universo, onde o leitor se transforma em parte da vida de um outro, e passa a ser alguém que ele não é no mundo quotidiano.
É talvez a literatura infantil que impulsiona muitas crianças no processo de alfabetização,e também aoo desencadeamento da heteronomia para a autonomia e então...
Terei de ler, reler e revisar bem esta interdisciplina para agregar conceitualmente meu TCC.
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sábado, 11 de setembro de 2010
II Semestre 2007
O II semestre do curso em Licenciatura em Pedagogia apresentou-nos intedisciplinas significativas para minha prática docente bem como terá máxima importância para as argumentações teóricas do meu TCC, visto que aborda variados conceitos. Primeiramente a interdisciplina de Escolarização, Espaço e Tempo na perspectiva histórica apresentando-nos “O Manifesto dos pioneiros” como um marco nas reivindicações e melhorias na existência da escola pública no Brasil. A interdisciplina de Infâncias de 0 a 6 anos apresentou-nos a complexidade do abandono nesta fase da vida onde há um olhar aprofundado sobre o ponto de vista psicológico que aponta como a fase mais importante da vida de um ser humano, onde todas as contribuições e teorias de autores foram apresentados pela interdsciplina de Psicologia I através de Freud, Gestalte Piaget que aborda o erro como um processo único e construtivo. Este semestre carregado de interlaços conceituais trouxe nos o presente de refletir sobre a educação, suas influências na sociedade e na infância.
Ainda neste semestre o estudo sobre o letramento e alfabetização onde conceituo após alguns estudos os mesmos:
Penso em alfabetização não só como um domínio da leitura e da escrita, mas sim e também como a “leitura” e a interpretação do indivíduo para com o mundo. Tanto é que para mim, o homem está sempre se alfabetizando: culturalmente, emocionalmente, dominando novas palavras, novos conceitos que influenciam e ajudam o seu viver.
Ano passado com uma turma de pré-escolar e inexperiente me vi perdida a tentar passar conhecimentos de letras e sons para meus alunos. Tendo de partida que eles já liam, pois identificam rótulos, objetos, alguns identificavam cores... Comecei com contatos mais diretos: foi então que coloquei nomes, letras em todos objetos da sala.
Quadro, cadeiras, mesas, gavetas... Enfim tudo o que estava presente na sala, havia a identificação por letras. Inclusive eles e eu-pois tínhamos crachás.
Talvez não seja a melhor “fórmula” mas foi de grande valia.
Já este ano com uma turma de quarta série me aprofundo mais na linguagem da interpretação do mundo, dos problemas, e principalmente do mundo ortográfico da nossa língua portuguesa (tão peculiar).
Tendo em vista que a linguagem materna é aquela que o aluno tem como sua primeira bagagem, tento não excluí-la, mas sim lapidá-la, com observações, sugestões, criações de textos coletivos.
Para crianças de 6 anos, que estão iniciando o processo de alfabetização,no caso meu estudo do TCC estão cheias de curiosidade e disposição para aprender, há muitas escolhas: histórias poemas, trava-línguas, canções de roda,cabe então ao professor criar situações para que o aluno desenvolva seu intelecto sobre ponto de vista da escrita e leitura.
Ainda neste semestre o estudo sobre o letramento e alfabetização onde conceituo após alguns estudos os mesmos:
Penso em alfabetização não só como um domínio da leitura e da escrita, mas sim e também como a “leitura” e a interpretação do indivíduo para com o mundo. Tanto é que para mim, o homem está sempre se alfabetizando: culturalmente, emocionalmente, dominando novas palavras, novos conceitos que influenciam e ajudam o seu viver.
Ano passado com uma turma de pré-escolar e inexperiente me vi perdida a tentar passar conhecimentos de letras e sons para meus alunos. Tendo de partida que eles já liam, pois identificam rótulos, objetos, alguns identificavam cores... Comecei com contatos mais diretos: foi então que coloquei nomes, letras em todos objetos da sala.
Quadro, cadeiras, mesas, gavetas... Enfim tudo o que estava presente na sala, havia a identificação por letras. Inclusive eles e eu-pois tínhamos crachás.
Talvez não seja a melhor “fórmula” mas foi de grande valia.
Já este ano com uma turma de quarta série me aprofundo mais na linguagem da interpretação do mundo, dos problemas, e principalmente do mundo ortográfico da nossa língua portuguesa (tão peculiar).
Tendo em vista que a linguagem materna é aquela que o aluno tem como sua primeira bagagem, tento não excluí-la, mas sim lapidá-la, com observações, sugestões, criações de textos coletivos.
Para crianças de 6 anos, que estão iniciando o processo de alfabetização,no caso meu estudo do TCC estão cheias de curiosidade e disposição para aprender, há muitas escolhas: histórias poemas, trava-línguas, canções de roda,cabe então ao professor criar situações para que o aluno desenvolva seu intelecto sobre ponto de vista da escrita e leitura.
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domingo, 5 de setembro de 2010
Reflexão sobre o eixo I
"Não faz mal que devagar o dia vença a noite em seus redutos de leste. O que nos cabe é ter enxutos os olhos e a intenção de navegar.."
Este era o principal objetivo traçado pelo curso em agosto de 2006, tornar-nos aptos a explorar os ambientes: wiki, blog, rooda. Em contexto com tentativas de adaptação desfrutamos também do riquíssimo texto de José Saramargo : A ilha desconhecida. Recordo-me das reflexões analisadas, das discussões dos fóruns, as realizações de linhas e controle do tempo tão primordial para o desenvolvimento das atividades. Vejo que o primeiro semestre foi uma rica introdução do curso, onde semestre a semestre desbravaríamos ilhas desconhecidas, mares revoltos, em certezas duvidosas e dúvidas provisórias. Percebo que neste primeiro fórum é marcado pelas impressões pessoais, pois ainda não nos percebíamos como críticos e construtores dos pensares dos colegas. Já em outros fóruns os processo era mais construtivo.
Postagem retirada do rooda:
18/09/2006 20:06:35
CAREM DA SILVA MENGUE
Reflexão: O conto da Ilha de José Saramago
O conto da Ilha de José Saramago fez despertar em mim vários questionamentos sobre minha vida pessoal, profissional. O primeiro, que somos seres inacabados, em constante produção e segundo, que podemos nos redescobrir em nossas aprendizagens. Mas para tal devemos nos organizar e não nos deixarmos ser pegos pelo imprevisto como o homem que idealizou sua meta, perseguiu-a enfrentando o rei, mas não sabia navegar, não tinha marinheiros para auxilía-lo. E sem estes, até pôde fazer sua REDESCOBERTA mas não atingiu a sua meta inicial que ao longo de sua busca tornou-se desnecessária.
A busca do então navegador é hoje também a nossa busca pela questão central do TCC e a mesma pela vida profissional de todo professor.
Este era o principal objetivo traçado pelo curso em agosto de 2006, tornar-nos aptos a explorar os ambientes: wiki, blog, rooda. Em contexto com tentativas de adaptação desfrutamos também do riquíssimo texto de José Saramargo : A ilha desconhecida. Recordo-me das reflexões analisadas, das discussões dos fóruns, as realizações de linhas e controle do tempo tão primordial para o desenvolvimento das atividades. Vejo que o primeiro semestre foi uma rica introdução do curso, onde semestre a semestre desbravaríamos ilhas desconhecidas, mares revoltos, em certezas duvidosas e dúvidas provisórias. Percebo que neste primeiro fórum é marcado pelas impressões pessoais, pois ainda não nos percebíamos como críticos e construtores dos pensares dos colegas. Já em outros fóruns os processo era mais construtivo.
Postagem retirada do rooda:
18/09/2006 20:06:35
CAREM DA SILVA MENGUE
Reflexão: O conto da Ilha de José Saramago
O conto da Ilha de José Saramago fez despertar em mim vários questionamentos sobre minha vida pessoal, profissional. O primeiro, que somos seres inacabados, em constante produção e segundo, que podemos nos redescobrir em nossas aprendizagens. Mas para tal devemos nos organizar e não nos deixarmos ser pegos pelo imprevisto como o homem que idealizou sua meta, perseguiu-a enfrentando o rei, mas não sabia navegar, não tinha marinheiros para auxilía-lo. E sem estes, até pôde fazer sua REDESCOBERTA mas não atingiu a sua meta inicial que ao longo de sua busca tornou-se desnecessária.
A busca do então navegador é hoje também a nossa busca pela questão central do TCC e a mesma pela vida profissional de todo professor.
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