segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Um olhar sobre o PORTFÓLIO
Ao rever este processo sinto-me uma aluna comprometida com o curso bem com uma fiel usaria deste espaço para refletir sobre o meu fazer pedagógico e as riquíssimas contribuições que o curso nos ia proporcionando. Entre elas destaco eficazmente as postagens reflexivas do uso e a importância das contações de histórias para os alunos bem como essas transposições enriqueciam a minha experiência como educadora e me transformaram em uma melhor pessoa, pois a literatura em si no permite a internalização de problemáticas cotidianas a nós ou não, nos permite viajar ao encontro do desconhecido, bem como reconhecer com outra visão o que já nós é aparentemente muito conhecido.
O PORTFÓLIO ainda revela muitas angustias e dúvidas sobre o processo educacional seus âmbitos legais como a construção do PPP escolar, bem como a reflexão que faço sobre a merenda oferecida no bar de minha escola. São postagens reflexivas e construtivas em que nos interrogamos sobre como dever ser o ambiente escolar desde sua parte burocrática até as lições diárias que aprendemos na hora do recreio cercadas por crianças. Demonstro ainda em simples palavras o doce sentido de poder realizar um curso de tal qualificação e as riquíssimas realizações através deste curso, destaco entre elas a visita a Bienal inesquecível em sua temática: “A TERCEIRA MARGEM DO RIO” embasada no poema de Guimarães Rosa onde realizo a importante conexão com o papel do professor mediador e construtor de provocações que desenvolvam aprendizagens. De que não há uma única resposta a um determinada questão, mas sim várias caminhos de se encontrar por talvez uma única resposta. Por segundo a realização do curso CAEF de música que ampliou minha certeza de que se faz necessário ter a musicalidade dentro da sala de aula despertando nos educandos o OUVIR, o sentir o ritmo e alegrar-se com tantas lindas canções que nos falam de sentimentos e coisas que lidamos diariamente. Enfim.... O PORTFÓLIO demonstra um caminho rico em experiências e reflexões construtivas. Reflete todos os saberes adquiridos durante este curso em que me sinto felicíssima de ser participante.
QUERO AGRADECER DE TODO CORAÇÃO AOS IDEALIZADORES DESTE CURSO, UM CURSO SEM FRONTEIR@S, QUE PERMITIU-ME REALIZAR UMA GRADUAÇÃO GRATUITA DE EXCELENTE QUALIDADE COM AS IMPORTANTES RENOVAÇÕES DO MUNDO TECNOLÓGICO NO QUE DIZ RESPEITO NO CAMPO EDUCACIONAL. TER A ACESSIBILIDADE A TODOS OS EXCELENTES PROFISSIONAIS, TEXTOS E ESTUDOS BEM COMO A INCESSANTE INTERAÇÃO ENTRE OS PROFESSORES, TUTORES E COLEGAS QUE OBTIVE O PRAZER DE CONSTRUIR E APRENDER. A TODA PACIÊNCIA EM ESPECIAL A DA COLEGA CATIANE EM MINHA INSERÇÃO AS TECNOLOGIAS....
A TODOS OS ALUNOS QUE ESTIVERAM AO MEU LADO DURANTE ESTES ANOS PARTILHANDO A ESTA TROCA DE EXPERIÊNCIAS E FORMULANDO A REALIZAÇÃO DE UM SONHO BEM COMO MINHA LAPIDAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL... FORAM ANOS SENDO ALUNA/ ALUNA/ ALUNA ....E ETERNA APRENDIZ....
OBRIGADA!!!
“UM SONHO QUE SE SONHA SÓ É APENAS UM SONHO...
MAS UM SONHO QUE SE SONHA JUNTO.... TORNA-SE REALIDADE!!!!!”
terça-feira, 9 de novembro de 2010
EIXO VIII Estágio Curricular
Destaco com grande êxito o conto Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque onde o propósito era desestabilizar a heteronomia de um aluno que tinha medo de tudo em sala de aula.
O estágio teve outros momentos marcantes como a dramatização da história "Choco procura uma mamãe", história esta que destaca o respeito as diferenças , a importância de uma família e ainda um olhar a um novo modelo de família.
Desta forma creio que meu estágio curricular engrandeceu os educandos bem como as minhas certezas pedagógicas estudadas e refletidas durante estes anos de Licenciatura em Pedagogia pela UFRGS.
domingo, 7 de novembro de 2010
Estudos referente ao VII semestre
A partir do texto: “Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares” de Hernández e dos vídeos propostos pela interdisciplina: “Vamos passear na vassoura da bruxa Onilda e Possibilidades! Ao meu redor” e as questões propostas ,é possível afirmar que práticas desenvolvidas em sala de aula através de projetos onde o aluno é co-autor do caminho percorrido são uma forma engrandecedora de aprendizagem. Percebo também a importante relação da literatura infantil através das contações necessárias para o desenvolvimento intelectual, criativo e até moral dos educandos.
Desta forma na medida em que o aluno busca saciar sua curiosidade, estabelece a busca e a socialização da mesma. Através de exposições do seu trabalho e de um diálogo de troca de saberes, onde todos contextualizem suas descobertas e seu processo no mesmo, esta é em minha concepção o maior aspecto positivo, processo de um desenvolvimento de projeto em sala de aula: a busca, a troca e a concretização dos saberes através da análise do processo, isto é, uma comparação do que sabia a respeito e do que sabe após o estudo. Neste caminho a possibilidade de diferentes estudos: geográfico, artes, história, etc., mostram outro ponto positivo e complexo também do desenvolvimento de um projeto.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
VI SEMESTRE
Mediante os textos apresentados pela interdisciplina fica claro a importância do professor crer em uma proposta pedagógica, identificando as epistemologias destacando e procurando exercer sempre a prática interacionista defendida por Emília e Taberoski que por sua vez baseiam-se na epistemologia genética de Piaget.
Existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Empirismo Pedagogia Diretiva
Apriorismo Pedagogia Não-Diretiva
Interacionismo/Construtivismo Pedagogia Relacional
A diferença básica das três é que o Empirismo se desenvolve a partir da concepção de que o aluno deve absorver os conhecimentos transmitidos pelo professor, sendo este um detentor do saber, o que torna uma sala de aula com estas características autoritária, injusta, ditatorial e ineficiente na maioria das vezes.
Já o Apriorismo acredita que o aluno aprende por si mesmo, o professor somente deverá auxilia-lo consideram que a criança já nasce com um conhecimento programada, algo herdado.
Por fim o Interacionismo ou ainda o Construtivismo. Esta epistemologia acredita na troca, na interação do sujeito com o objeto, com o meio, sendo construída, reformulada, adaptada de acordo com as experiências vividas.
O agir é o destaque da proposta interacionista, onde o conhecimento é gerado apartir de raciocínios que possibilitem interações e reformulações de hipóteses. A escrita nos traz essa visão, através dela elaboramos hipósteses sobre sua elaboração e para que a utilizaremos. Nossas experiencias de escrita e vivências só significam algo para nós porque damos vivências as mesmas.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
As fases de desenvolvimento cognitivo e o reflexo na vida adulta
Desta forma ao reler os textos vejo outros autores reafirmando as teorias de Piaget como: Erik e Maturana, quando reafirmam que uma fase de desenvolvimento influencia muito a fase seguinte. E embora a fase adulta seja uma fase em que todos acreditam que ultrapassamos as fases estudadas por Piaget, defrontamos com uma sociedade cada vez mais desajustada a cerca da conduta moral e intelectual com resquicpios de má construção moral , evidenciando assim que a fase da vida adulta requer atenção redobrada nas fases então ultrapassadas.
Da mesma forma Maturana assim como Piaget nos alerta para a educação em socialização, a importância na troca de saberes e a construção destes em grupos e nos alerta para o mundo de convivência. Maturana nos diz:
“A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p. 29).
A construção da educação bem como a internalização de conhecimentos, de apropriação de fases dos conhecimentos são internas, mas a história da educação é o resultado das transformações em que os indivíduos demonstram em seu meio.
Maturana defende a ideologia da conversação, de se conhecer e perceber como construtor de conhecimentos e ao interagir com os outros ser capaz de estar no lugar do outro, respeitando as limitações e emoções de outros sujeitos e construindo adultos coerentes e felizes em sua vida adulta.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
"Compreender a natureza é compreender-se!"
A interdisciplina Representações do mundo pelas Ciências Naturais teve uma grande influência na realização das atividades com alunos na turma em que eu atuava como docente no respectivo ano, evidenciando a autonomia que os mesmos devem ter em suas ações nas atividades, bem como o uso de atividades práticas com o meio da observação.
Muito marcante nesta interdisciplina é o olhar sobre um novo mundo em que vivemos onde tudo está mudando o tempo todo e nesta perspectiva faz com que analisamos os contextos de propagandas que hoje nos é apresentado com o uso de animais e ou estados da natureza. A autora Marise Basso Amaral em seu texto: O homem é bicho ou é planta? Revela-nos uma visão errônea, e não mais aceitável aos dias de hoje, onde por questões climáticas mal temos condições de identificar as antigas quatro estações e estamos sempre sendo levados a uma sensação de conforto e felicidades através da ilusória idéia aplicada de compras aplicadas pelo comércio e tecnologias em geral como fonte de exploração e a ideologia de regras. O mundo da ciência ligada apenas a visão da natureza nos alerta: “compreender a natureza é compreender-nos”, pois assim estamos nos evidenciado como sujeito atuante em todo o meio natural. Logo os sentimentos de dor, únicos da existência humana estão sempre sendo banalizados com uma satisfação diferenciada e ilusória e isso é preocupante, pois é “tapar uma cicatriz que não cicatriza”. A mesma autora nos ressalta:
“É importante, então, que os educadores dediquem atenção às políticas de
representação de natureza engendradas pelos meios de comunicação. A crise
ambiental em que estamos envolvidos não requer apenas soluções técnicas ou
epistemológicas, requer também o reconhecimento de que a construção de um
novo olhar e uma nova atitude em relação à natureza passa pela
discussão/desconstrução das representações hegemônicas de natureza construídas
em diferentes instâncias culturais, como a escola e a mídia, que continuam a nos
oferecer uma natureza objeto, uma natureza sujeita à exploração e dominação
humana em nome do desenvolvimento tecnológico e cultural de uma sociedade.”
( Amaral, pg.11)
Creio que nos professores, provocadores de situações em que os educandos com sua autonomia conseguem visualizar estes mecanismos e possam através de suas ações e criar um novo mundo. Percebo também a esta problemática que coincidentemente o uso de literaturas infatil como contos de fadas auxiliam o processo de percepção das dramáticas então aqui ressaltadas como a percepção da natureza e nossas influências com o meio natural.
OBS: Não há no texto referencias ao ano de publicação , nem editora.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Ainda sobre a literatura infantil e sua importância.EIXO III
O uso de literaturas infantil são práticas cotidianas dos docentes e ainda bem. As literaturas têm poder de poção mágica carregada de uma coerência como nos relata Fanny Abramovich em seu livro: Literatura Infantil Gostosuras e Bobices:
“... Mostrar desde cedo que não é uma atividade escolar a mais, mecânica e descontextualizada, mas uma atividade vital, que precisa ser, desde cedo, plena de significação”.
O uso adequado de literaturas infantil (coerência e clareza na contação, propósito temático) estimula o educando a ampliar seu mundo de letramento bem como a internalizar suas angústias, entender problemas, medos e até mesmo a expandir alegrias. Desta forma concluo que literaturas didáticas não deixam de ser literaturas, mas não contemple tantos sentidos aos leitores e espectadores de uma contação. É certo, porém que o aluno necessita estar em contato com diferentes tipos literários e que o mesmo possa adentrar (no caso de alunos alfabetizados) em uma própria leitura individual. A volúpia em ler é indecifrável e única!!!
Só quando o educando é estimulado nas mais variadas formas de ouvir, ler e reler histórias o mesmo se encantará com esse hábito que abre novos horizontes.
domingo, 19 de setembro de 2010
Eixo III
No texto: Encantos para sempre de Ana Maria Machado,a autora reafirma meu pensar (já que então havia desenvolvido alguns escritos para o TCC)da importância dos contos de fadas no processo de alfabetização e letramento da criança, bem como a suma importância das contações de histórias onde a criança possa imaginar-se e solucionar suas dramáticas de vida. A mesma cita também um dos autores que teoricamente abrange o tema do meu TCC:
Outra camada profunda que fica latente sob a linguagem simbólica dos contos de fada tem a ver com os desejos, medos e anseios do ser humano em geral, independentemente de época, classe social, na¬cionalidade. Daí seu imenso valor psicanalítico, já que por muito tempo eles constituíram a forma mais cômoda e acessível para que as crianças e as pessoas mais simples pudessem elaborar simbolicamente suas ansiedades, angústias e seus conflitos íntimos — como demons¬trou Bruno Bettelheim em A Psicanálise dos Cantos de Fadas.
A mesma nesta outra escrita nos fala sobre o imaginar dos contos de fadas:
"Ler uma narrativa literária (como ninguém precisa ensinar, mas cada leitor vai descobrindo à medida que se desenvolve) e um fenôme¬no de outra espécie. Muito mais sutil e delicioso. Vai muito além de juntar letras, formar sílabas, compor palavras e frases, decifrar seu sig¬nificado de acordo com o dicionário. É um transporte para outro universo, onde o leitor se transforma em parte da vida de um outro, e passa a ser alguém que ele não é no mundo quotidiano.
É talvez a literatura infantil que impulsiona muitas crianças no processo de alfabetização,e também aoo desencadeamento da heteronomia para a autonomia e então...
Terei de ler, reler e revisar bem esta interdisciplina para agregar conceitualmente meu TCC.
sábado, 11 de setembro de 2010
II Semestre 2007
Ainda neste semestre o estudo sobre o letramento e alfabetização onde conceituo após alguns estudos os mesmos:
Penso em alfabetização não só como um domínio da leitura e da escrita, mas sim e também como a “leitura” e a interpretação do indivíduo para com o mundo. Tanto é que para mim, o homem está sempre se alfabetizando: culturalmente, emocionalmente, dominando novas palavras, novos conceitos que influenciam e ajudam o seu viver.
Ano passado com uma turma de pré-escolar e inexperiente me vi perdida a tentar passar conhecimentos de letras e sons para meus alunos. Tendo de partida que eles já liam, pois identificam rótulos, objetos, alguns identificavam cores... Comecei com contatos mais diretos: foi então que coloquei nomes, letras em todos objetos da sala.
Quadro, cadeiras, mesas, gavetas... Enfim tudo o que estava presente na sala, havia a identificação por letras. Inclusive eles e eu-pois tínhamos crachás.
Talvez não seja a melhor “fórmula” mas foi de grande valia.
Já este ano com uma turma de quarta série me aprofundo mais na linguagem da interpretação do mundo, dos problemas, e principalmente do mundo ortográfico da nossa língua portuguesa (tão peculiar).
Tendo em vista que a linguagem materna é aquela que o aluno tem como sua primeira bagagem, tento não excluí-la, mas sim lapidá-la, com observações, sugestões, criações de textos coletivos.
Para crianças de 6 anos, que estão iniciando o processo de alfabetização,no caso meu estudo do TCC estão cheias de curiosidade e disposição para aprender, há muitas escolhas: histórias poemas, trava-línguas, canções de roda,cabe então ao professor criar situações para que o aluno desenvolva seu intelecto sobre ponto de vista da escrita e leitura.
domingo, 5 de setembro de 2010
Reflexão sobre o eixo I
Este era o principal objetivo traçado pelo curso em agosto de 2006, tornar-nos aptos a explorar os ambientes: wiki, blog, rooda. Em contexto com tentativas de adaptação desfrutamos também do riquíssimo texto de José Saramargo : A ilha desconhecida. Recordo-me das reflexões analisadas, das discussões dos fóruns, as realizações de linhas e controle do tempo tão primordial para o desenvolvimento das atividades. Vejo que o primeiro semestre foi uma rica introdução do curso, onde semestre a semestre desbravaríamos ilhas desconhecidas, mares revoltos, em certezas duvidosas e dúvidas provisórias. Percebo que neste primeiro fórum é marcado pelas impressões pessoais, pois ainda não nos percebíamos como críticos e construtores dos pensares dos colegas. Já em outros fóruns os processo era mais construtivo.
Postagem retirada do rooda:
18/09/2006 20:06:35
CAREM DA SILVA MENGUE
Reflexão: O conto da Ilha de José Saramago
O conto da Ilha de José Saramago fez despertar em mim vários questionamentos sobre minha vida pessoal, profissional. O primeiro, que somos seres inacabados, em constante produção e segundo, que podemos nos redescobrir em nossas aprendizagens. Mas para tal devemos nos organizar e não nos deixarmos ser pegos pelo imprevisto como o homem que idealizou sua meta, perseguiu-a enfrentando o rei, mas não sabia navegar, não tinha marinheiros para auxilía-lo. E sem estes, até pôde fazer sua REDESCOBERTA mas não atingiu a sua meta inicial que ao longo de sua busca tornou-se desnecessária.
A busca do então navegador é hoje também a nossa busca pela questão central do TCC e a mesma pela vida profissional de todo professor.
domingo, 29 de agosto de 2010
Recomeço pra reta final!!!
Trata-se da realização de sonhos, mas acima de tudo a busca de demostrar os saberes e práticas adquiridas ao longo de quatro anos e especificamente vivenciadas durante o estágio.
Algumas metas já foram por mim traçadas para a realização do TCC, há muitas dúvidas e a certeza que será necessários momentos de muita leitura, retomadas de escritos e atividades realizadas, mas mesmo assim,a alegria é muito grande por estar nesta etapa importante e concretizadora.
domingo, 20 de junho de 2010
As interações!!
Da mesma forma é necessário uma atenção redobrada as atividades direcionadas a cada nível de entendimento de escrita, pois quando o aluno depara-se com algo indecifravél aos seus olhos tende-se a fechar e a achar que ele não é capaz.
Da mesma forma os elogios e o trabalho com a auto-estima são necessários diariamente onde o aluno compreendido de suas potencialidades, almeja mais e mais.
Tenho percebido que alguns alunos demostram mais interesse pela letra cursiva, querendo ganhar elogios quanto ao seu maior empreendimento e dedicação, mas também fazendo diversas relações quanto ao valor sonoro de cada letra.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Aprender...
O aprender nas relações ética/profissional fazem parte de amadurecimento espontâneo do profissonal acompanhado de frutos de experiências adquiridas.
Constantemente aprendo com meus colegas de trabalho e penso propiciar da mesma forma.
Relaciono esta troca de aprendizagens como uma essencialidade, onde cada um é indispensável. Da mesma forma a certeza de que essa troca de aprendizagem acontece em sala de aula, através dos grupos em que os mesmos interagem.
domingo, 6 de junho de 2010
Penso que o trabalho com letras deve ser feito diariamnete sim para que a criança ultrapasse seu nível psicogenético, promova o gosto pela leitura desde os mais tenros anos de idade. No entanto o respeito ao ritmo do educando bem como seu desenvolvimento e interações com o meio escolar e estudantil devem ser colocados sempre em análise para que o crescimento e apropriação do saber seja de afto um momento prazeiroso e construtivo
segunda-feira, 24 de maio de 2010
PAs
No entanto ao desenvolver PAs com minha turma -1° ano, sinto dificuldade no registro das descobertas, já que a maioria da turma não lê, os registros acabam sendo em ilustrações, produções de arte, registro de palavras,relatos orais, não que estes não sejam válidos, mas penso que o processo de leitura própria deles de alguma revista ou jornal os encantariam ainda mais.
É um contínuo processo de certezas e dúvidas, creio também que o domínio de programas do pc como word e paint demonstram o crescimento dos mesmos com a tecnologia bem como o reconhecimento e importância da internet da realização de pesquisas.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Os jogos
Através do jogo a criança obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voltuntário para atingir o objetivo proposto.
Observando eles jogarem e cumprirem com as regras estabelecidas compreendi que o jogo além do lúdico, mobiliza esquemas mentais: estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço e integra várias dimensões da personalidade da criança: afetiva, social, motora e cognitiva. Há alunos que estendem suas visões e criam novas regras aos jogos demonstrado sua capacidade de raciocínio lógico, percepção de objetivos e intencionalidades.Embora situados no egocentrismo, fase em que a maioria da turma encontra-se, na interatividade dos jogos ao ar livre demonstram mais coleguismo e espírito de esquipe.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
E essa questões me remetem as lembranças das primeiras atividades deste curso Pedagogia à distância,onde eu não tinha contato algum com computadores, e ao mesmo tempo fico me questionando, pois minhas aprendizagens foram maiores quando pude ter um computador para que diariamente eu podesse ir e vir, descobrir, fazer e refazer.
A inclusão digital é um processo, sabemos perfeitamente disso, e espero que eles consigam construir essa inclusão com os momentos que terão diponíveis ao longo dos anos escolares e que mesmo que tardiamente possam lembrar-se de tudo que por aqui(ESCOLA)aprenderam.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Foneticar????
Muitos textos nos trouxeram a idéia de que muito mais que visualizar o método em si, devemos dar enfâse ao processo de apropriação instigados por um conjunto de procedimentos de insvestigação aplicavíes de forma prazeirosa e construtiva, fazendo com que o aluno carregado de saberes consiga decodificar letras e sons, números e quantidades, pois os métodos nada mais demostram diferentes formas de abordar a didática da alfabetização.
Trindade, em seu texto: Não há como alfabetizar sem método? nos coloca a mesma questão, mas nos aponta a certeza que planejar diariamente com relação: educando/sistema alfabético/fonológico e ortográfico contribuem eficazmente para a apropriação de leitura e escrita.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Dúvidas
A maior angústia é o porquê.Porquê uns possuem esta facilidade acompanhada de uma naturalidade espantosa:
- Professora os números são infinitos!! Falou uma menina de seis anos na sala enquanto em roda disctuíamos a relação e construção dos números. As relações sociais que eles trazem contribuem muito para o desenvolvimento destas aprendizagens é a certeza maior que carrego durante este estágio , e tentar mostrar e entender este processo, este mundo aos que não o conhecem é uma tarefa árdua.
sábado, 3 de abril de 2010
Esta semana...
Ao longo desta semana os trabalhos desenvolvidos com minha turma de 1° ano em sala de aula estão relacionados a apropriação do nome completo bem como o nome dos colegas do pequeno grupo(os alunos estão divididos em grupos de quartetos) e do grande grupo.
Atividades como lanche partilhado e após identificação dos nomes dos colegas ofertados com o lanche, leitura e cópia do nome com auxílio de crachás e glossário da turma ( um glossário de consulta com nomes em letra cursiva e em forma e fotos dos mesmos)fazem parte das atividades diárias desenvolvidas. Jogo do alfabeto, leitura do mesmo com auxílio de figuras ilustrativas identificando a letra inicial, jogo de dados com soma de palitos, etc...
Somado a estas atividades há a introdução da história Elefantinho no Poço, uma história de conceitos a serem desenvolvidos como: força, amizade e colaboração em grupo. Dramatização, criação de personagens de dobradura e é claro visualização, cópia e entendimento dos nomes dos bichos desta história contribuem para o cenário alfabetizador desta turma. Com a temática trabalhada da união há a intenção de uma maior socialização entre a turma, pois há alunos que não frequentaram o pré escolar e que estão passando por difícil processo de adaptação. Muito mais que a adaptação, há também u processo de maior socialização e entrosamneto com a turma que até então se identifica mais coleguismo criado no ano anterior. Mas... é um processo!!!!
Há para essa semana a preparação do desenvolvimento do projeto da escola.
Nas próximas postagens falarei mais sobre o mesmo.
domingo, 28 de março de 2010
O recomeço para a reta final!!!
Há três anos e meio registro aqui as expextaticas, experiências e aprendizados vivênciadas durante o curso de Pedagogia da UFRGS.
Inicia-se mais um ano letivo, um ano de construção profissional e acadêmica, um ano com a visão da reta final... tem um gostinho incomparável!!!!
É com muita verocidade que registro aqui a preparação para o estágio, as expectativas de um ano cheio de aprendizado, agora focado na construção vivencial de aluno/professor, professor/aluno ,professor/aprendiz e professor/ser(neste item refiro-me a um ser mulher com N atribuições).
Embora eu esteja em sala de aula, tenha minha turma, a elaboração diária e a relação teórica em toda as atividades relacionadas em sala de aula me fazem ficar perplexa!!
E que bom!! As metas e objetivos estão sendo traçados!! Como estou desde do dia 1° de março em sala de aula, alguns objetivos estão alcançados.
Trabalho com uma turma de 1° ano na Escola Municipal de Ensino Funadamental Fernando Ferrai onde atuo como docente há quatro anos. Construir aprendizagens significativas e a apropriação de leitura e escrita especificamente com estes me entusiasmam e assustam.
É adentrar na realidade de cada aluno e propiciar, além de tudo que ele já sabe, a socialização e interação destes dois pontos: o que ele sabe e o que o mesmo irá saber através de suas hipóteses construídas no grupo de estudos em sala de aula e fora também.
Confesso estar apaixonada pelo fato de ser ALFABETIZADORA, é mágico quando eles descobrem e se apropiam da leitura e escrita, mas é constrangedor também quando não conseguimos. É uma reta de altos e baixos... e que seja assim!!
As contribuições teóricas das interdisciplinas até então estudadas muito me ajudaram!!
Faço das lindas palavras de Emília Ferreiro o meu maior objetivo como educadora:
"(...) A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa."